Total de visualizações de página

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

AS NORMAS DA ABNT LIGADAS A METODOLOGIA CIENTÍFICA

NORMAS DA ABNT
Orientações Técnicas Baseadas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), uma vez que a maioria das universidades, faculdades, centros de tecnologia, escolas profissionalizantes brasileiras a seguem.
METODOLOGIA CIENTÍFICA - FRAGMENTOS
Imagem relacionada
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos
Conforme (SEVERINO, 1985), a leitura analítica é um método de estudo de textos de natureza teórica que tem como objetivos:
  • Fornecer uma compreensão global do significado das idéias dos autores;
  • Treinar a compreensão e a interpretação crítica;
  • Treinar o desenvolvimento do raciocínio lógico;
  • Fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no estudo individual e em grupos, na confecção de resumos, resenhas, sumários etc.
  • Análise textual – preparação do texto: trabalhar sobre unidades bem delimitadas (um capítulo, uma seção, uma parte etc. sempre um trecho que traga um pensamento completo);
  • Fazer uma leitura rápida e atenta da unidade para adquirir uma visão de conjunto da mesma;
  • Levantar esclarecimentos relativos ao autor, ao vocabulário específico, aos fatos, doutrinas e autores citados, que sejam importantes para a compreensão da mensagem;
  • Esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura redacional.
Seus processos básicos são os seguintes
Análise temática – compreensão do texto:
  • Determinar o tema-problema, a idéia central e as idéias secundárias da unidade;
  • Refazer a linha de raciocínio do autor, ou seja, reconstruir o processo lógico do pensamento do autor;
  • Evidenciar a estrutura lógica do texto, esquematizando a sequência das idéias.
Análise interpretativa – interpretação do texto:
  • Situar o texto no contexto da vida e da obra do autor, assim como no contexto da cultura de sua especialidade, tanto do ponto de vista histórico como do ponto de vista teórico;
  • Explicitar os pressupostos filosóficos do autor que justifiquem suas posturas teóricas;
  • Aproximar e associar idéias do autor expressas na unidade com outras idéias relacionadas à mesma temática;
  • Exercer uma atitude crítica frente às posições do autor em termos de:
– coerência interna da argumentação;
– validade dos argumentos empregados;
– originalidade do tratamento dado ao problema;
– profundidade de análise do tema;
– alcance de suas conclusões e conseqüências;
– apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas.
Problematização – discussão do texto:
  • Levantar e debater questões explícitas ou implícitas em todo corpo do texto;
  • Debater questões afins surgidas no leitor.
Síntese pessoal – reelaboração pessoal da mensagem do texto:
  • Desenvolver a mensagem mediante uma retomada geral de todo o texto, através de uma formulação pessoal da mensagem e um raciocínio personalizado;
  • Elaborar um novo texto, com redação própria, que contenha discussão e reflexão pessoais.
A pesquisa bibliográfica


conforme(TOZONI-REIS,2009)diferentemente do que pensam muitos pesquisadores iniciantes, e, muitas vezes, até pesquisadores mais maduros, a pesquisa bibliográfica não está presente em todas as modalidades de pesquisa. 
É verdade que em todas as pesquisas, inclusive nas experimentais, que não são muito próprias das ciências humanas e sociais, o pesquisador precisa buscar na bibliografia especializada conhecimentos científicos e até informações menos sistematizadas que se relacionam ao seu estudo, mas isso não caracteriza a pesquisa como pesquisa bibliográfica. 
A pesquisa bibliográfica tem como principal característica o fato de que o campo onde será feita a coleta dos dados é a própria bibliografia sobre o tema ou o objeto que se pretende investigar. 
Vale notar que todas as modalidades de pesquisa exigem uma revisão bibliográfica; uma busca de conhecimentos sobre os fenômenos investigados na bibliografia especializada. 
Na pesquisa bibliográfica, vamos buscar, nos autores e obras selecionados, os dados para a produção do conhecimento pretendido. Não vamos ouvir entrevistados, nem observar situações vividas, mas conversar e debater com os autores através de seus escritos. 
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa. 2. ed., Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. Disponívelem: http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/4839.pdf acesso em 16 nov. 2017.
A seguir estão as etapas de uma pesquisa aplicada ao tipo bibliográfica. 
Estes passos são basicamente os mesmos para qualquer tipo de pesquisa.
1. delineamento da pesquisa: elaboração do projeto de pesquisa;
2. revisão bibliográfica: para delinear melhor o problema de pesquisa, o pesquisador deve fazer uma pesquisa bibliográfica sobre o seu objeto. Isso permite que o estudioso se aproprie de conhecimentos para a compreensão mais aprofundada do assunto e do tema;
3. coleta de dados: leitura cuidadosa dos autores e obras selecionados para coleta de dados para análise;
4. organização dos dados: estudo exaustivo dos dados coletados, organizando-os
em categorias de análise;
5. análise e interpretação dos dados: discussão dos resultados obtidos na coleta
de dados;
6. redação final: elaboração do relatório final da pesquisa na forma exigida para o nível de investigação empreendido – monografia, trabalho de conclusão de curso, dissertação de mestrado, tese de doutorado ou outro tipo de relatório.
No entanto, é importante observar que os procedimentos metodológicos da pesquisa bibliográfica são bastante específicos. 
A leitura, para análise e interpretação dos dados, é a atividade específica em todo processo, e exige do pesquisador maturidade e muita disciplina. 
Severino (1999), ao apresentar uma metodologia para leitura, análise e interpretação de textos, que auxilia o momento de leitura em todo tipo de trabalho acadêmico, traz uma grande contribuição para instrumentalizar o pesquisador no processo da pesquisa bibliográfica. 
Esse autor parte do princípio de que não é possível captar os significados mais profundos das ideias expressas nos textos acadêmicos e científicos com um procedimento de leitura que não seja sistematizado. Dessa forma, com objetivos bastante práticos, de contribuir para tornar o estudo de textos acadêmicos e científicos mais produtivo, o autor apresenta diretrizes metodológicas para a leitura, análise e interpretação de textos.
Interpretar, num sentido restrito, é tomar uma posição própria a respeito das ideias enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler nas entrelinhas, é forçar o autor a um diálogo, é explorar toda a fecundidade das ideias expostas, é cotejá-las com outras, enfim, é dialogar com o autor. (SEVERINO, 1999) 
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. rev. Ampliada,  São Paulo: Cortez, 1999.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480016/mod_label/
intro/SEVERINO_Metodologia_do_Trabalho_Cientifico_2007.pdf
            ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
O projeto de pesquisa é necessário para o planejamento a ser seguido na elaboração de um trabalho científico expresso através de um documento escrito indicando os aspectos e questões estabelecidas elaboradas apresentando uma revisão bibliográfica preliminar que possibilita demonstrar a existência de embasamento teórico onde o problema de pesquisa buscará inicialmente se amparar.
Segundo Gil (2002, p. 19)  “o projeto deve portando, especificar os objetivos das pesquisas, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados”.
É através do planejamento que utilizaremos diferentes instrumentos para a concretização da pesquisa. Conforme Prodanov & Freitas, (2013, p. 73), Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências científicas. 
Para que um estudo seja considerado científico, devem ser observados critérios de coerência, consistência, originalidade e objetivação. 
É desejável que uma pesquisa científica preencha os seguintes requisitos: a existência de uma pergunta a que desejamos responder; a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; a indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida.
Para a definição do projeto é necessário que o problema tenha sido formulado para facilitar o processamento da pesquisa, dando andamento nas etapas que serão desenvolvidas e quais os recursos deverão ser adotados para atingir seus objetivos. É necessário, também, que o projeto seja suficientemente detalhado para proporcionar a avaliação do processo de pesquisa.

Identificando as Diferentes Classificações de Pesquisas

Segundo Kauark, Manhães, & Medeiros (2010, p.26), existem várias formas de classificar as pesquisas com base em seus objetivos gerais e procedimentos técnicos. Do ponto de vista dos autores as formas clássicas de pesquisas podem ser, da sua natureza
 Pesquisa Básica: objetiva gerar novos conhecimentos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.
 Pesquisa Aplicada: objetiva gerar novos conhecimentos para aplicação prática, dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
Da forma de abordagem do problema
 Estudo de campo: Os estudos de campo, segundo GIL (2008, p.58), apresentam muitas semelhanças com os levantamentos, distinguindo-se através da realização do estudo de campo aprofundando-se das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinadas variáveis. 
1. Planejamento da Pesquisa
Escolhendo o Assunto e Delimitando um Tema
Coleta de dados
DISSERTAÇÃO: Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre;
TESE: documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado; deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão; é feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar;
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO, TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO E/OU APERFEIÇOAMENTO: documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. 

COMO ESCOLHER O TEMA DO SEU TCC

METODOLGIA CIENTÍFICA - PENSAMENTO EVOLUTIVO
METODOLGIA CIENTÍFICA

TIPOS DE PESQUISA

Pesquisas exploratórias: buscam proporcionar uma abordagem do problema pelo levantamento de informações ou a constituição de hipóteses, envolvendo levantamento bibliográfico e documental, entrevistas com pessoas, análise de exemplos e outros.
 Pesquisas descritivas: são realizadas com o intuito de descrever as características do fenômeno, população ou estabelecimento de relações entre variáveis. 
A pesquisa descritiva envolve técnicas de coleta de dados, como levantamento de opiniões, salientando “aquelas que têm por objetivo estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, nível de renda, estado de saúde física e mental etc”. (GIL, 2008, p.28)
Pesquisas explicativas: identificar as causas e fatores da ocorrência dos fenômenos, explicando a razão das coisas. Assume em geral as formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex Post facto. Dentre procedimentos técnicos, GIL (2008, p. 50-55), destaca:
Pesquisa Bibliográfica: elaborada a partir da análise e interpretação do conteúdo de materiais como livros, artigos de periódicos, e textos da Internet, levando ao pesquisador buscar ideias relevantes ao estudo, com registro confiável de fontes.
Pesquisa Experimental: método de investigação que se determina um objeto de estudo, em que se verifica o efeito de uma ou mais variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto pesquisado.
Levantamento: é a pesquisa que envolve perguntas diretas de pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo de fenômenos descobertos de maneira que se permita retratar o seu amplo e complexo conhecimento.
Pesquisa Ex post facto: quando a investigação se realiza depois dos fatos. Segundo GIL, (2008, p.54). 
Na pesquisa ex-post-facto a manipulação da variável independente é impossível. Elas chegam ao pesquisador já tendo exercido os seus efeitos. 
Também não é possível designar aleatoriamente sujeitos e tratamentos a grupos experimentais. 
A pesquisa ex-post-facto lida com variáveis que, por sua natureza não são manipuláveis, como: sexo, classe social, nível intelectual, preconceito, autoritarismo etc.
Deve-se formular os problemas em busca de fatores causais admissíveis, levantando hipóteses através de coletas, análises e interpretação de dados, investigando possíveis relações de causa e efeito
Pesquisa-Ação: nesse tipo de pesquisa, a ação a análise é simultânea à mudança. Certa situação-problema, de abrangência coletiva, é discutida com aprendizagem sobre o que se tratou.
Pesquisa Participante: é uma concepção de pesquisa em que se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas, buscando permitir à comunidade análise de sua realidade para benefício próprio.
Pesquisas Práticas
Levantamento de campo (survey): Os levantamentos consistem em ser representativos de um universo definido fornecendo resultados caracterizados pela precisão estatística mediante análise quantitativa, obtendo conclusões correspondentes aos dados coletados.
O planejamento do estudo de campo oferece maior flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo do processo de pesquisa. 
Nele também, estuda-se um único grupo ou comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a influência mútua de seus elementos. Assim, o estudo de campo tende a utilizar muito mais artifícios de observação do que de interrogação.

FASES E ETAPAS DE UMA PESQUISA
Para a elaboração de uma pesquisa científica, o planejamento é imprescindível para direcionar as trajetórias a serem concretizados. Todo o processo de pesquisa social envolve: planejamento, escolha do tema, coleta de dados, análise e interpretação e redação do relatório.
Essa etapa é composta pela escolha do assunto e do levantamento do material bibliográfico, permitindo a organização e a formulação de sínteses de leitura. 
O que facilita a composição da revisão de literatura é o contato com a bibliografia, ela permite a organização e a formulação de sínteses de leitura, “tornando possível ao autor, verificar a viabilidade e as limitações do estudo, estipulando objetivos e a definição do método e dos processos a empregar no trabalho (amostra, instrumentos, procedimentos e técnicas de pesquisa)” (PRODANOV & FREITAS, 2013, p. 75).
Um assunto de pesquisa é a escolha de uma área geral de interesse. É mais abrangente que um tema, que, por sua vez, é mais abrangente do que um problema de pesquisa. Nessa etapa, você deve responder à pergunta: “O que pretendo abordar?”
Segundo Prodanov & Freitas (2013, p.75), “em Pesquisa, o tema é a especificação do assunto sobre o qual versará o estudo a ser desenvolvido; deve permitir especificar sobre quem, em que contexto e sob que perspectiva o assunto será pesquisado”. Assim, o tema deverá defendido pelo autor, o mesmo irá relatar ao diretrizes ao decorrer do trabalho sobre o assunto abordado.
Segundo Marconi & Lakatos (2003, p.165), esta é a “Etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta dos dados· previstos”.
Nesta fase, buscam-se os instrumentos necessários para a consecução da pesquisa, cujo objetivo é obter respostas para o problema abordado. O levantamento bibliográfico deve-se atentar, na leitura, para questões consideradas importantes para o desenvolvimento da pesquisa, definindo o tipo de pesquisa, a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretendemos tabular e analisar seus dados. (PRODANOV & FREITAS, 2013)
“São vários os procedimentos para a realização da coleta de dados, que variam de acordo com as circunstâncias ou com o tipo de investigação. 
Em linhas gerais, as Técnicas de Pesquisa conforme Marconi & Lakatos, (2003, p.166) são:
1. Coleta Documental.
2. Observação.
3. Entrevista.
4. Questionário.
5. Formulário.
6. Medidas de Opiniões e de Atitudes.
7. Técnicas Mercadológicas.
8. Testes.
9. Sociometria.
10. Análise de Conteúdo.
11. História de vida.

FORMATAÇÃO 

ESPECIFICAÇÃO GRÁFICA E OUTRAS ORIENTAÇÕES
O trabalho deverá ser digitado, em papel branco, formato A-4 (210 mm x 297 mm), utilizando-se um só lado da folha, conforme as especificações:       
→ MARGENS
Margem superior de 3 cm; margem inferior de 2 cm; margem esquerda de 3 cm; margem direita de 2 cm; espaço um e meio entre linhas; os parágrafos devem ser iniciados a quatro espaços da margem esquerda.
Observações:
a)    Um novo parágrafo no final da página deve ter, pelo menos, duas linhas. Se a página não o comportar, iniciar o parágrafo na página seguinte.
b)   A fonte utilizada deve ser Times New Roman ou Arial, tamanho 12, estilo normal.

→ CAPÍTULOS
Cada novo capítulo iniciará uma folha. O título de cada capítulo deverá ser digitado, em letras maiúsculas, a 5 cm da borda superior. Inicia-se o texto a 3 espaços do título.
Quando se enumera os capítulos, estes devem começar na margem esquerda, com algarismos arábicos: 1, 2, 3, ... e prescinde da palavra “capítulo”.
Quando não se enumera os capítulos, estes devem ficar no meio da página, também prescinde da palavra “capítulo”.
As subdivisões dos capítulos são numeradas com algarismos arábicos consecutivos, separados por ponto: 1.1,  1.2,  etc. Para evitar exageros na formação numérica consecutiva,  recomenda-se depois  de  três algarismos,  a  utilização  de  letras  minúsculas,  seguidas  de parênteses: a), b), ...
Ex.:  1        NOME DO CAPÍTULO  (tam. 14, negrito)
        1.1.    ITEM DE PRIMEIRA ORDEM (tam 12, sem negrito)
        1.1.1. Item de segunda ordem (tam. 12, minúsculas)
        a)       Item de terceira ordem (tam. 12 , minúsculas).

→ PAGINAÇÃO
Somente a capa não é contada como página. Da página de rosto até o sumário, apesar das páginas serem contadas, não são escritos os números. Só se começa a escrever a numeração a partir do sumário ou da introdução, no canto superior direito, em algarismos arábicos, a 2 cm da borda superior.
a) Citações, transcrições, traduções
       O aluno pode recorrer a esses elementos não apenas para reproduzir o que outras pessoas escreveram sobre o tema, mas também para  contrapor  idéias contrárias àquelas  que expõe. As citações são utilizadas como reforço, esclarecimento, explicação para as idéias próprias, portanto, são idéias secundárias que ajudam o clarear o sentido das idéias do aluno/autor.
As citações curtas (de até 3 linhas) devem ser introduzidas no texto entre aspas, enquanto as mais longas devem vir afastadas 4 cm da margem esquerda, letra tamanho 10. Deve-se ter o cuidado para não abusar de citações e transcrições. Para se eliminar ou omitir palavras de uma citação, utiliza-se reticência entre colchetes [...], para marcar o local da omissão.
Para se incluir uma expressão de esclarecimento, tradução ou breve explicação, dentro de uma citação, faz-se entre colchetes [  ].
As citações devem ser reproduzidas de forma literal, correspondendo exatamente ao  original em termos de redação, ortografia e pontuação. E, se uma citação contém algum erro lógico de análise, que claramente deve-se contestar, ela deve vir acompanhada  da  expressão  sic,  entre parênteses. Também se deve usar essa expressão nos casos em que o texto original contenha algum erro ortográfico.
Se as transcrições são de textos de outros idiomas, devem ser feitas na forma original, permitindo, se for o caso, a tradução.
b) Referências para as citações
As citações curtas ou longas devem ser referenciadas, isto é, devem constar no texto as fontes das quais foram extraídas. Existem dois sistemas para a referenciação bibliográfica, mas deve ser utilizado apenas um no mesmo documento.
a) Sistema autor/data – a indicação pode constar no corpo do texto, como parte da sentença, ou entre parênteses ao final do trecho citado.
     Exemplos:
  - Como parte da sentença deve ser: De acordo com Castro (1999, p. 56), “uma monografia deve ser original, importante e viável”.
     - Ao final do trecho citado: “Pesquisa, no sentido mais amplo, é um conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento”. (RUDIO, 1979, p. 9).
    b) Notas de rodapé – devem ser numeradas e separadas do texto por uma linha de 5 cm, começando na margem esquerda no pé da página.  Não esquecer de mencionar as páginas consultadas.
Exemplo:
___________¹ VERGARA, Sylvia C., Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1998. p. 56.
c) Tipos de citação
1.  Citação indireta - é quando se comenta o conteúdo e idéias do texto original. Neste caso, é dispensável o uso de aspas. Ex.: O aluno deve desenvolver habilidades para escrever um texto científico. Para tanto deve exercitar-se com afinco para que o texto seja bem escrito. Essas habilidades de redação que o aluno tem que desenvolver são: narrativa, comparação, descrição, explicação, discussão, definição e ilustração. (ROESCH, 2006:110).
2. Citação de citação – é quando se transcreve palavras textuais de um autor, sendo ditas por outro autor. Ex.: “Há uma diferença entre a leitura normal e a leitura seletiva. A leitura seletiva é mais eficiente e pode ser atingida através de várias técnicas.” (WALACE, 1980 apud ROESCH, 2006:107 ou ROESCHI, 2006, p. 107).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Corresponde a um guia de leitura de livros, publicações ou periódicos, com a indicação completa das obras consultadas.
Devem constar aqueles textos lidos para a elaboração do projeto que, obviamente poderão ser enriquecidos depois, no decorrer do desenvolvimento da monografia e que deverá conter, no mínimo dez obras, dentre elas, no mínimo, seis livros. As referências bibliográficas, rigorosamente em ordem alfabética, devem obedecer às normas técnicas, como nos exemplos que se seguem:

a)  LIVROS
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa – uma idéia, uma paixão e um plano de       negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura, 1999. 312 p.
MATTOS, Francisco Gomes. Administração para o crescimento empresarial. 6 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. 424 p.
• Quando a obra tem até três autores, menciona-se todos na entrada, na ordem em que aparecem na publicação:
RIBEIRO, Maria de Lourdes C., OLIVEIRA, Sônia H. Monografias acadêmicas – manual de redação e estilo. Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, 1990. 27 p.
• Quando há mais de três autores, menciona-se os três primeiros, seguidos da expressão, et alii ou abreviado, et al:
DEL PINO, Dino, HOFFMANN, Elvira C., DICK, Lauro, et alii. Português básico. 9 ed. Porto Alegre: Redacta, 2000. 138 p.
b) ARTIGOS E PERIÓDICOS
CROSBY, Philip. A qualidade precisa ser bem medida. Revista Exame. São Paulo, 533, (12): 89-91, jun/1993.
FALBO, Henry. A sociedade se une contra a miséria. A Gazeta. Cuiabá, 26 out/1998. Caderno C. p.1.
EMBARGADA estrada do pantanal. A Gazeta. Cuiabá, 2 abr/2003. p.2.

c) INTERNET
Deve-se usar a mesma metodologia usada em artigos e periódicos e, obrigatoriamente, deve constar o endereço eletrônico, data e horário da pesquisa.
AUTOR// Assunto.// @-mail e/ou site, ano, número de páginas.// data da pesquisa.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento: procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2001. 232 p.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 198 p.
MULLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5 ed. atual. Londrina: Eduel, 2003. 155 p.
SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6 ed. rev.  Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 168 p.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 1999. 272 p de. Construindo o saber. Metodologia científica: fundamentos e técnicas. 7.ed. Campinas: Papirus, 1998. 314 p.
ROESCH, Sylvia M. Azevedo. Projetos de estágio e pesquisa em administração. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 310 p.
SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6 ed. rev.  Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 168 p.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 1999. 272 p.
links de apoio

ENTRE  EM  CONTATO


Um comentário: