Total de visualizações de página

domingo, 5 de novembro de 2017

GESTÃO AMBIENTAL



Gestão Ambiental é a forma pela qual uma empresa se mobiliza, interna e externamente, na conquista da qualidade ambiental desejada. Para atingir a meta ao menor custo. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é a estratégia indicada. 
A noção de sustentabilidade tem duas origens, a primeira, na biologia, por meio da ecologia, refere-se à capacidade de recuperação e reprodução dos ecossistemas (resiliência) em face de agressões antrópicas (uso abusivo dos recursos naturais, desflorestamento, fogo etc.) ou naturais (terremoto, tsunami, fogo etc.). 
A segunda, na economia, como adjetivo do desenvolvimento, em face da percepção crescente ao longo do século XX de que o padrão de produção e consumo em expansão no mundo, sobretudo no último quarto desse século, não tem possibilidade de perdurar. Ergue-se, assim, a noção de sustentabilidade sobre a percepção da finitude dos recursos naturais e sua gradativa e perigosa depleção.
Fragmento: Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico Elimar Pinheiro do Nascimentodisponívelem:http://www.scielo.br/pdf/ea/v26n74/a05v26n74.pdf acesso 05 nov. 2017.


Agenda 21
No preâmbulo do capítulo 21 encontram-se as seguintes transcrições:
A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamo-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar. Não obstante, caso se integrem as preocupações relativas a meio ambiente e desenvolvimento e a elas se dedique mais atenção, será possível satisfazer às necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos, obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais próspero e seguro. 
São metas que nação alguma pode atingir sozinha; juntos, porém, podemos em uma associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável.
A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século. Reflete um consenso mundial e um compromisso político no nível mais alto no que diz respeito a desenvolvimento e cooperação ambiental. O êxito de sua execução é responsabilidade, antes de tudo, dos Governos. Para concretizá-la, são cruciais as estratégias, os planos, as políticas e os processos nacionais. 
A cooperação internacional deverá apoiar e complementar tais esforços nacionais. 
Nesse contexto, o sistema das Nações Unidas tem um papel fundamental a desempenhar. Outras organizações internacionais, regionais e sub-regionais também são convidadas a contribuir para tal esforço. A mais ampla participação pública e o envolvimento ativo das organizações não-governamentais e de outros grupos também devem ser estimulados.
O cumprimento dos objetivos da Agenda 21 acerca de desenvolvimento e meio ambiente exigirá um fluxo substancial de recursos financeiros novos e adicionais para os países em desenvolvimento, destinados a cobrir os custos incrementais necessários às ações que esses países deverão empreender para fazer frente aos problemas ambientais mundiais e acelerar o desenvolvimento sustentável. Além disso, o fortalecimento da capacidade das instituições internacionais para a implementação da Agenda 21 também exige recursos financeiros. Cada uma das áreas do programa inclui uma estimativa indicadora da ordem de grandeza dos custos. Essa estimativa deverá ser examinada e aperfeiçoada pelas agências e organizações implementadoras.
Na implementação das áreas pertinentes de programas identificadas na Agenda 21,
especial atenção deverá ser dedicada às circunstâncias específicas com que se defrontam as economias em transição. É necessário reconhecer, ainda, que tais países enfrentam dificuldades sem precedentes na transformação de suas economias, em alguns casos em meio a considerável tensão social e política.
As áreas de programas que constituem a Agenda 21 são descritas em termos de bases para a ação, objetivos, atividades e meios de implementação. A Agenda 21 é um programa dinâmico. Ela será levada a cabo pelos diversos atores segundo as diferentes situações, capacidades e prioridades dos países e regiões e com plena observância de todos os princípios contidos na Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Com o correr do tempo e a alteração de necessidades e circunstâncias, é possível que a Agenda 21 venha a evoluir. Esse processo assinala o início de uma nova associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável.


Agenda 21 Brasileira

Para o desenvolvimento da Agenda 21 Brasileira, adotou-se uma metodologia multissetorial, com base na realidade brasileira, enfocando a interdependência das dimensões ambiental, econômica, social e institucional. 
O processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira se deu pelo estabelecimento e pela formalização de parcerias, tendo em vista que as ações propostas pela Agenda 21 não podem ser tratadas apenas como programa de Governo, mas sim como um produto de consenso entre os diversos setores da sociedade brasileira.
A base para a discussão e elaboração da Agenda 21 Brasileira parte de seis eixos temáticos:
1. Gestão dos Recursos Naturais.
2. Agricultura Sustentável.
3. Cidades Sustentáveis.
4. Infra-estrutura e Integração Regional.
5. Redução das Desigualdades Sociais.
6. Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
O documento denominado Agenda 21 Brasileira apresenta à sociedade o resultado das primeiras discussões sobre a incorporação do conceito de sustentabilidade ao desenvolvimento brasileiro.
http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21
http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/agenda21.pdf
http://www.varzeagrande.mt.gov.br/storage/Arquivos/livro_agenda_21.pdf
CONTEXTO HISTÓRICO 

A gestão ambiental não é um conceito novo nem mesmo uma necessidade nova. O homem sempre teve de interagir responsavelmente com o meio ambiente. Nos casos em que tal não ocorreu, o homem teve de enfrentar as consequências nefastas da sua atuação. 
A acumulação indiscriminada de resíduos que se verificou na Idade Média, com a consequente poluição da água e do ar, resultou em gravíssimos problemas de saúde pública. A industrialização veio agravar este problema ao contribuir de forma bastante acentuada para a poluição do meio ambiente. Desde a 1.ª Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano (Conferência de Estocolmo) em 1972, o ambiente, e especialmente a relação entre ambiente e empresas, transformou-se num tema cada vez mais importante de política pública e de estratégia de negócios. Como resultado direto desta conferência, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. 
Praticamente em simultâneo com a Conferência de Estocolmo, grande parte dos países industrializados criou ministérios, secretarias e agências ambientais. A Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente publicou em 1987 um relatório intitulado Our Common Future, também conhecido por Relatório Brundtland, nome da então primeira-ministra da Noruega e presidente da Comissão. 
Este relatório é um marco na história da gestão ambiental, consagrando o conceito de desenvolvimento sustentável e estabelecendo com muita clareza o importante papel que as empresas devem ter na gestão ambiental. Este relatório foi também o principal responsável pela agenda da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que teve lugar no Rio de Janeiro em 1992 e que ficou, por isso, conhecida por Cimeira do Rio. Nesta conferência foi reconhecida a importância da gestão ambiental a nível intergovernamental. Até ao final da década de oitenta e início da década de noventa, a gestão ambiental era em grande parte tratada caso a caso, como resultado da pressão popular ou de algumas medidas legislativas. 
O ambiente era tratado caso a caso por equipas técnicas e jurídicas, responsáveis pelas questões reguladoras. Durante a última década surgiram diversas normas e regulamentos relativos à implementação de sistemas de gestão ambiental, salientando-se a mundialmente a Norma ISO 14001:1996 e o EMAS – Eco-Management and Audit Scheme [http://europa.eu.int/comm/environment/emas/index_en.htm] no nível europeu. A experiência de sucesso com a série ISO 9000, e a criação de normas ambientais em diversos países, fizeram que a ISO – International Organization for Standardization [http://www.iso.org/iso/en/ISOOnline.frontpage] avaliasse a necessidade de criação de normas internacionais de gestão ambiental. Assim, criou em 1991 o Grupo Estratégico de Aconselhamento sobre o Ambiente (SAGE) para decidir se tais normas poderiam servir para: ƒ Promover uma abordagem comum à gestão ambiental, semelhante à que havia sido desenvolvida para a gestão da qualidade; ƒ Aumentar a capacidade das organizações de atingir e avaliar as melhorias no seu desempenho ambiental; ƒ Facilitar o comércio e remover barreiras comerciais. Em 1992, as recomendações do SAGE deram origem à criação de uma nova comissão (ISO/TC 207) para a normalização internacional da gestão ambiental. Esta comissão e respectivas subcomissões incluem representantes da indústria, organizações normalizadoras, governo e organizações ambientais de muitos países. A série de normas ISO 14000 emergiu primariamente como resultado dos encontros das negociações do GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) [World Trade Organization: http://www.gatt.org] no Uruguai e da Cimeira do Rio, em 1992. Enquanto as negociações do GATT se concentraram na necessidade de redução das barreiras não tarifárias ao comércio, a Cimeira do Rio gerou o compromisso mundial de proteção do ambiente. As normas da série ISO 14000 sobre a gestão ambiental são internacionalmente reconhecidas. A norma ISO 14001 relativa ao sistema de gestão ambiental foi também adaptada como norma europeia (EN ISO 14001) tendo por isso sido abolidas normas europeias similares (caso da BS 7750). 
NICOLELLA, Gilberto, et all. Sistema de gestão ambiental: aspectos teóricos e análise de um conjunto de empresas da região de Campinas: Embrapa Meio Ambiente, 2004.
http://www.cnpma.embrapa.br/download/documentos_39.pdf
As normas da série 14000 são normas de gestão que não se aplicam a um tipo específico de sector ou empresa, mas dão orientações sobre aspectos fundamentais da gestão do ambiente, tais como a sua definição, objetivos e âmbito. A nova série de normas ISO 14000 foi elaborada para abranger: ƒ Sistemas de gestão ambiental; ƒ Auditoria ambiental; ƒ Avaliação de desempenho ambiental; ƒ Rotulagem ambiental; ƒ Avaliação de ciclo de vida; ƒ Aspectos ambientais de normas sobre produtos. O sistema EMAS incorpora a norma EN ISO 14001: 1996 como sistema básico de gestão, mas vai mais além do que nela é exigido: exige a conformidade jurídica, uma melhoria contínua do desempenho ambiental e a participação dos trabalhadores, bem como a publicação de uma declaração ambiental (com informações sobre a empresa e os seus impactos ambientais). 
É um sistema público sujeito ao controlo dos Estados-membros da Comunidade Europeia. Contudo, com o aumento dos conhecimentos sobre a gestão do meio ambiente, as entidades reguladoras começaram a funcionar mais em termos de ecossistemas e de ecorregiões. Um número cada vez maior de organizações começou a tratar o meio ambiente de forma sistemática. Verifica-se atualmente que as empresas começaram a encarar a necessidade de implementar medidas de proteção ambiental como parte do seu modelo de gestão. Daí as questões ambientais terem assumido uma grande relevância na gestão das empresas. Medidas legislativas restritivas, por um lado, e a procura de um desenvolvimento sustentável, por outro, fizeram que no nível empresarial se verifique uma crescente consciencialização ambiental. Esta tomada de consciência reflete-se no fato das empresas procurarem, cada vez mais, demonstrar e assegurar um eficaz desenvolvimento ambiental. 
Este objetivo repercute-se na introdução de mecanismos de gestão destinados a controlar e a minimizar os impactes ambientais significativos das suas atividades, produtos e serviços. 
O ambiente é considerado uma parte integrante na gestão das empresas, através da implementação de sistemas de gestão ambiental. Componentes da gestão empresarial evidenciando a componente ambiental Os sistemas de gestão ambiental foram projetados para permitirem, a uma empresa ou organização, integrar uma abordagem planeada, coordenada e organizada para a gestão dos efeitos das suas atividades, produtos e serviços, sobre o meio ambiente. Ajudar no controlo das condições ambientais é indiscutivelmente uma responsabilidade de todos e não somente de uma pessoa ou grupo de pessoas. Todos devemos contribuir para a preservação do ambiente, incluindo empresas, agências governamentais e o público em geral. Na sua maioria, as indústrias e empresas têm processos ou produtos que utilizam nas suas instalações e que potencialmente podem ter um efeito negativo sobre o meio ambiente, constituindo assim uma preocupação na luta pela melhoria das condições ambientais. Uma solução para auxiliar as empresas a cumprir o seu papel no controlo de potenciais impactes ambientais é a implementação de um sistema de gestão ambiental (SGA). 
Resultado de imagem para SGA
Os sistemas de gestão ambiental desempenham um papel importante na determinação do sucesso ambiental de uma empresa. A adesão a um sistema de gestão ambiental beneficia a empresa de diversas formas. Uma delas, talvez a mais evidente, está relacionada com a percepção que o público e outras organizações têm da empresa. Através do reconhecimento público da utilização de um SGA, a empresa pode demonstrar e assegurar a todas as partes interessadas que conduz os seus negócios de forma amiga do ambiente. Os clientes que têm a percepção de que estão a lidar com uma empresa com um SGA integrado podem sentir-se mais confortáveis com o facto de saberem que se estão a relacionar comercialmente com uma empresa amiga do ambiente e, assim, criarem maiores oportunidades de negócio. 
Os SGA são um passo na direção certa para a diminuição dos impactes sobre o ambiente. Com efeito, estes servem de enquadramento às empresas para manterem e melhorarem as suas contribuições e impactes sobre o meio ambiente. Um SGA pretende, assim, melhorar o desenvolvimento econômico global das empresas através do aumento do seu desempenho ambiental.
MENEZES, Kathe Regina Altafim. Meio Ambiente do trabalho como direito Fundamental. disponível em: https://www.facefaculdade.com.br/arquivos/revistas/MEIO_AMBIENTE_DO_TRABALHO_COMO_DIREITO_FUNDAMENTAL.pdf
Deve-se buscar analisar estes riscos, bem como suas possíveis combinações os quais podem representar atraso ou encerramento do projeto, por implicarem aumento excessivo do custo e degradação do desempenho esperado.
O conceito descrito por Sachs (1993) refere-se à sustentabilidade como:
“Sustentabilidade ecológica – refere-se à base física do processo de crescimento e tem como objetivo a manutenção de estoques dos recursos naturais, incorporados as atividades produtivas.
Sustentabilidade ambiental – refere-se à manutenção da capacidade de sustentação dos ecossistemas, o que implica a capacidade de absorção e recomposição dos ecossistemas em face das agressões antrópicas.
Sustentabilidade social – refere-se ao desenvolvimento e tem por objetivo a melhoria da qualidade de vida da população. Para o caso de países com problemas de desigualdade e de inclusão social, implica a adoção de políticas distributivas e a universalização de atendimento a questões como saúde, educação, habitação e seguridade social.
Sustentabilidade política – refere-se ao processo de construção da cidadania para garantir a incorporação plena dos indivíduos ao processo de desenvolvimento.
Sustentabilidade econômica – refere-se a uma gestão eficiente dos recursos em geral e caracteriza-se pela regularidade de fluxos do investimento público e privado. Implica a avaliação da eficiência por processos macro sociais” (Agenda 21 brasileira).
http://www.mma.gov.br/responsabilidadesocioambiental/agenda-21/agenda-21-brasileira

IMPLANTAÇÃO SEGUNDO A NORMA DA NBR ISO 14001


A evolução das iniciativas ambientais nas organizações trouxe a necessidade de a gestão ambiental ser tratada enquanto sistema. Um SGA-14001 tem entre seus elementos integrantes uma política ambiental, o estabelecimento de objetivos e metas, o monitoramento e medição de sua eficácia, a correção de problemas associados à implantação do sistema, além de sua análise e revisão como forma de aperfeiçoá-Io, melhorando dessa forma o desempenho ambiental geral.
A ideia de aperfeiçoamento é central para a questão ambiental em sua abordagem sistêmica, tendo-se em mente a complexidade em que se encontra inserida, o que demanda contínua adaptação aos novos elementos que surgem. Assim, sistema de gestão ambiental apresenta-se como um processo estruturado que possibilita a melhoria contínua, num ritmo estabelecido pela organização de acordo com suas circunstâncias, inclusive econômicas.
As possibilidades oferecidas por configurações de implantação de SGAs adaptáveis vão ao encontro das necessidades das organizações, principalmente em virtude da multiplicidade de contextos socioeconômico-ambientais que as mesmas enfrentam. Apesar de a adoção e a implantação de formas sistemáticas de gestão ambiental terem o potencial de proporcionar excelentes resultados a todas as partes envolvidas, não existe garantia de que resultados ambientais excelentes sejam efetivamente alcançados.
Para que sejam atingidos os objetivos de qualidade ambiental, o sistema de gestão ambiental deve estimular as organizações a considerar a adoção de tecnologias disponíveis, levando em consideração a relação benefício/ custo das mesmas e condicionantes estratégicas envolvidas.
36
A preocupação com uma abordagem estratégica reflete a necessidade de dar à gestão ambiental um papel abrangente no contexto organizacional, proporcionando um arcabouço que subsidie e oriente suas várias iniciativas em relação a uma ampla diversidade de variáveis contextuais relacionadas. O papel estratégico da ISO 14001 resulta da própria forma com que ela foi estruturada. Isso acaba evidenciando-se através da norma ISO 14004, a qual estabelece os princípios de um sistema de gestão ambiental (NBR ISO 14004, 2005):
1. Comprometimento e política - comprometimento da alta administração, realização de avaliação ambiental inicial e o estabelecimento de uma política ambiental;
2. Planejamento - formulação de um plano para o cumprimento da política ambiental, através da identificação de aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais correlatos, caracterização dos requisitos legais envolvidos, definição de critérios internos de desempenho, estabelecimento de objetivos e metas ambientais e um Programa de Gestão Ambiental (PGA);
3. Implantação - criação e capacitação de mecanismos de apoio a política, objetivos e metas ambientais. Isso ocorrerá através da capacitação e aporte de recursos humanos, físicos e financeiros, harmonização do sistema de gestão ambiental, estabelecimento de responsabilidade técnica e pessoal, conscientização ambiental e motivação, desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes. Além disso, ações que apoiem comunicação e relato, documentação do sistema de gestão ambiental, controle operacional, preparação e atendimento de emergências;
4. Medição e avaliação - trata-se da medição e monitoramento do desempenho ambiental, possibilitando ações corretivas e preventivas, além de registros do sistema de gestão ambiental e gestão da informação;
5. Análise crítica e melhoria - envolve a modificação do sistema com o fim de alcançar a melhoria contínua de seu desempenho, através de sua análise crítica.
A norma ISO 14001 orienta o gerenciamento das atividades e dos aspectos ambientais decorrentes de processos, produtos e serviços das organizações. Suas características mais importantes são:
1. Proatividade: seu foco é na ação e no pensamento proativo, em lugar de reação a comandos e políticas de controle do passado;
2. Abrangência: envolve todos os membros da organização na proteção ambiental, levando em conta os stakeholders (clientes, funcionários, fornecedores, companhias
seguradoras, ONGs e sociedade) e stockholders (acionistas). Pode ser utilizada por qualquer tipo de organização, industrial ou de serviço, independentemente de porte ou ramo de atividade.
file:///C:/Users/marcio/Downloads/206-827-1-PB.pdf
A ISO 14001 é uma norma de sistema que reforça o enfoque no aprimoramento da conservação ambiental pelo uso de um único sistema de gerenciamento permeando todas as funções da organização, não estabelecendo padrões e desempenho ambientais absolutos. Os princípios enunciados possibilitam o estabelecimento de uma visão integrada da gestão ambiental numa organização. Embora seus enunciados apresentem um caráter amplo, eles possibilitam o embasamento de linhas de ação integradas, as quais levam à operacionalização de um SGA.
Um plano de implantação da ISO 14001 também necessita ser estruturado com base em uma abordagem diferenciada para empresas de grande porte. Isto é importante, principalmente quando se considera a relativa maior simplicidade de empresas com este perfil e o menor número de funcionários, o que influencia drasticamente o número e a diversidade de treinamentos a serem realizados.
Assim, é necessário estabelecer um plano de implantação em um período não muito longo, de modo que a empresa não perca uma noção de horizonte, nem muito curto, impossibilitando assim que o sistema em implantação tenha tempo hábil para consolidar a integração de seus subsistemas. Todavia, as características de um plano de implantação podem variar: em função do ramo de atividade da empresa, perfil de capacitação de seu quadro funcional, nível de impacto ambiental dos processos envolvidos, características específicas de seus processos e a existência de passivos ambientais.
De modo geral, um plano de implantação para empresas de médio a grande porte pode variar de oito a dezoito meses. Contudo, o ritmo de implantação, na prática, só pode ser determinado pela própria organização.
Na elaboração do plano de implantação da ISO 14001, existem três cenários que devem ser considerados, e que são determinados, em sua maioria, por necessidades estratégicas da empresa:
1. A empresa já é certificada pela ISO 9001 e deseja receber o da ISO 14001;
2. A empresa deseja implantar as duas normas conjuntamente;
3. A empresa está interessada em implantar apenas a ISO 14001.
O plano de implantação do modelo básico nas empresas-pilotos foi de um ano com pequenas variações, em virtude de necessidades estratégicas específicas de cada uma. Um plano de implantação típico para a ISO 14001 segue os seguintes passos:
38
1. Nomeação de um comitê diretivo para supervisionar a implantação;
2. Diagnóstico da organização;
3. Redação da política do SGA;
4. Elaboração de um plano de ação baseado nas discussões da diretoria;
5. Atribuição de funções específicas a diretores específicos;
6. Elaboração e implementação de um conjunto de projetos com prazos definidos;
7. Revisão ou criação do manual de procedimentos ambientais para refletir os requisitos da norma;
8. Seleção de uma entidade certificadora;
9. Ampliação ou redução das instruções de trabalho necessárias;
10. Organização de uma auditoria interna de todo o sistema;
11. Preparação para auditoria externa, revisando todos os pontos do SGA;
12. Auditorias externas (adequação e conformidade);
13. Correção das não conformidades identificadas nas auditorias.


ÓRGÃOS AMBIENTAIS
Órgãos públicos que recebem denúncias de agressões ambientais

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)

É o principal órgão do governo federal para fiscalização e controle ambiental. Sugestões, reclamações, pedidos de informações e denúncias sobre agressões ao ambiente (caça e comércio ilegal de animais; poluição do ar, da água ou do solo) podem ser feitas pela Linha Verde (0800-618080), um serviço da Ouvidoria do Ibama que recebe qualquer denúncia ou pelo próprio site da entidade, pelo link:


Após o encaminhamento da denúncia para atendimento, a unidade responsável tem um prazo de até 30 dias para se manifestar.
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE

SEMA - estadual de ambiente (secretarias, diretorias ou departamentos - pesquisa por Estado)


Atende a casos de poluição sonora, do ar, caça e comércio ilegal de animais silvestres e derrubada de árvores. Entrar em contato com as regionais mais próximas.

Procuradorias do ambiente e de defesa do consumidor
Podem promover inquéritos e ações judiciais a partir de denúncias de danos ao ambiente, ao patrimônio público e ao consumidor, sem custo para o cidadão. Procurar a unidade mais próxima.

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
O Conselho Nacional de Meio Ambiente, Conselho Estadual de Meio Ambiente ou Conselho Municipal de Meio Ambiente reúnem representantes do setor público e da sociedade civil. Para infrações de maior repercussão, podem exigir ações efetivas por parte dos órgãos de ambiente.

ELETROBRAS
Divulga eventos, processos e soluções mais eficientes de transformação e de utilização de energia
- Tem downloads para programas de diagnóstico e gestão energética; para projetos de saneamento/sistemas de bombeamento e para simular o comportamento hidráulico de um sistema pressurizado de distribuição de água.
- No site são encontradas diversas músicas referentes ao tema da economia de energia elétrica.


Disponibiliza publicações sobre o consumo consciente para download.
Instituto Nacional de Eficiência Energética Tem o objetivo de otimizar o uso da energia elétrica.


Divulga Projetos de Mudança de Hábitos e de Eficiência Energética. Apresenta projetos e/ou manuais gratuitos de: aquecedor solar; aquecedor solar de ar para secagem de grãos; forno solar; reuso de águas domésticas e aproveitamento de água da chuva; aquecimento de águas, além de cursos e palestras

DASOL
Traz notícias sobre aquecedores solares e energia ecoeficiente

Roberto Massaru Watanabe
- Ensina a construir e instalar um aquecedor solar usando-se garrafas pet; contém apresentação em Power Point.


 Ecotelhado
Empresa brasileira que elabora produtos que aumentem as áreas vegetadas em centros urbanos, como: ecotelhado, ecoparede, ecopavimento.

ReciColeta
Empresa para compra e recebimento exclusiva para embalagens longa vida pós-consumo, no Rio de Janeiro; comercializa os produtos resultantes da reciclagem desses produtos.

O Instituto Ambiental
ONG sediada em Petrópolis-RJ, que atua na pesquisa, aplicação e difusão de técnicas sustentáveis de purificação de água, reciclagem de nutrientes, produção integrada, geração de energia renovável, com foco no conceito de biossistemas integrados e educação ambiental.

Conselho Brasileiro de Construção Sustentável
Site do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, com foco no setor da construção civil e suas inter-relações com a indústria de matérias de construção, o setor financeiro, o governo, a academia e a sociedade civil.

Projeto Minhocasa
Apresenta o Projeto Minhocasa, que traz soluções simples e práticas para a destinação adequada e caseira do lixo orgânico.

Instituto Akatu
Site do Instituto Akatu que dissemina o consumo consciente através da mídia e da educação por meio de uma metodologia chamada “pedagogia da mobilização”.

Ministério da Pesca e Aquicultura

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas

WWF Brasil

INTERMAT

INCRA

MAPA

MME








2 comentários:

  1. Os impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento industrial e econômico do mundo atual constituem um grande problema para autoridades e organizações ambientais.

    ISO 14000 é uma lista atualizada de normas da série ABNT NBR ISO 14000 desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas.

    ResponderExcluir
  2. Os impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento industrial e econômico do mundo atual constituem um grande problema para autoridades e organizações ambientais.

    ISO 14000 é uma lista atualizada de normas da série ABNT NBR ISO 14000 desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas.

    ResponderExcluir